Mamoplastia Redutora ou Mamopexia  


Mastoplastia ou mamoplastia é o nome dado para as cirurgias das mamas.

Alguns tipos de mastoplastia podem ser diferenciados e especificados de acordo com a finalidade da cirurgia, por exemplo:
- Mastoplastia redutora que objetiva diminuir o volume e dar nova forma às mamas;
- Mastoplastia de aumento que acrescentam próteses mamárias (de silicone ou outros produtos) para projetar esteticamente ou preencher deformidades adquiridas;
- Mastopexia ou cirurgia para corrigir a queda, com pequena ou nenhuma redução de volume associada;
- Mastoplastia de equilíbrio na qual o objetivo é equilibrar as assimetrias muito evidentes.

As técnicas de mamoplastia redutora ou mamopexia realizadas pelos cirurgiões brasileiros ficaram internacionalmente conhecidas, tamanha era a procura pelo procedimento de redução mamária no país.

A cirurgia enfatiza, principalmente, adequar o tamanho da mama às proporções de cada paciente, levando em consideração a posição das aréolas e o contorno mamário. A mamoplastia redutora pode melhorar significativamente a qualidade de vida, principalmente em relação aos problemas posturais, dificuldade em vestir-se, em praticar esportes e também na esfera emocional.

Geralmente, o procedimento é realizado com anestesia local e sedação ou bloqueio intercostal. As incisões são cuidadosamente posicionadas para que as cicatrizes sejam menos evidentes e possam ser escondidas pelas roupas íntimas e trajes de banho.


Aqui neste informativo estaremos considerando as cirurgias redutoras e as correções de ptoses (quedas) mamárias.
As mastoplastias redutoras ou mastopexias visam alcançar proporções mais harmônicas entre as mamas, o tórax e conseqüentemente com o conjunto corporal. Na maioria das vezes as reduções mamárias são acompanhadas da correção de algum grau de ptose e/ou assimetria existente.


SIMETRIA E ASSIMETRIA

 

É extremamente importante ressaltar que as diferenças das mamas são freqüentes, podendo ser decorrentes do formato assimétrico delas ou do tórax (em geral alterações congênitas). Assim, podemos dizer que a igualdade de forma e tamanho das mamas não podem ser alcançadas pelo cirurgião, apesar de termos este objetivo. Se a própria natureza não as fez idênticas, pode-se imaginar que este objetivo não é tão simples de ser alcançado.


CICATRIZES

 

As cirurgias de redução ou pexia das mamas sempre deixam cicatrizes, cuja forma, tamanho e posição variam de acordo com a técnica empregada, o volume e os excessos de pele e de tecido mamário, a qualidade da pele etc. Costuma-se dizer que “as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. Cada técnica tem sua indicação apropriada e pode estar certa de que para alcançar forma e tamanho desejados lhe será indicada a técnica que deixará as melhores e menores cicatrizes possíveis para o seu caso específico.

Atualmente as técnicas mais comuns deixam as cicatrizes mamárias em forma de “L”, “T” invertido, e/ou ao redor da aréola, que geralmente vão adquirir com o tempo, o aspecto de uma linha de tonalidade semelhante à da pele e localizadas em áreas que possam, na maioria das vezes, ser encobertas pelas vestes de banho. Menos freqüente, pode ocorrer o
inverso e as cicatrizes sofrerem um alargamento, ou tornarem-se grossas, altas e duras, formando quelóides. Estes estão relacionados à qualidade da pele e não ao modo como foi realizada a cirurgia. Se ocorrerem, seu médico lhe dará toda a orientação de tratamento adequado, indicando, quando pertinente, uma cirurgia oportuna para o retoque. Porém, as cicatrizes existem e são permanentes. Dr. Leonardo Araújo sempre pergunta para suas clientes que pretendem realizar mamoplastia redutora ou mamopexia (levantar as mamas): “você quer trocar sua mama um pouco grande ou um pouco caida por uma mama com cicatriz?”.


FUNÇÕES DAS MAMAS

 

Tanto a redução quanto o aumento das mamas normalmente preservam todas as suas funções. Lactação (produção do leite) e sensibilidade geralmente são mantidas dependendo da técnica utilizada e desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Estudos mundialmente divulgados referem até cerca de 18% de problemas de amamentação em pacientes que nunca operaram suas mamas. Assim, esta dificuldade no aleitamento poderá não estar associada à cirurgia. Entretanto, o processo de aleitamento materno poderá estar comprometido pelas cicatrizes resultantes da cirurgia. Logo após a operação pode haver uma diminuição da sensibilidade que aos poucos irá retornando ao normal. Obviamente que nos casos de ablação da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes ressecções (chamadas gigantomastias) estas funções podem estar comprometidas. Em algumas pacientes, mesmo mamas pequenas ou médias podem perder parte da sensibilidade.


QUANDO OPERAR

 

As mastoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Isto tem ocorrido mais precocemente nas últimas décadas devido às mudanças impostas pelas alterações dos hábitos de vida, como o uso freqüente de hormônios femininos e o início da atividade sexual, dentre outros fatores. Assim, a partir dos 14 a 15 anos já é possível operar as adolescentes com desenvolvimento completo das mamas, atendendo suas necessidades estéticas (geralmente 2 a 3 anos após a 1ª menstruação). Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.


CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS

 

Após conversar com seu médico e esclarecer todas as suas dúvidas, ele lhe indicará alguns exames de rotina que recomendamos sejam feitos cerca de 10 dias antes da cirurgia. Também uma avaliação clínico-cardiológica (risco cirúrgico) será solicitada. Em casos determinados podemos pedir a mamografia, ultrassom ou outro exame específico que possam ajudar no esclarecimento diagnóstico antes da cirurgia.
Lembre-se das recomendações gerais para as cirurgias, como não usar, por 2 semanas antes, medicamentos à base de AAS, anticoagulantes, corticóides de uso prolongado ou medicamentos para emagrecer e abstinência do fumo por 30 dias antes da operação; não usar cremes corporais a partir da véspera da cirurgia; jejum de acordo com a recomendação
médica (10 horas antes da cirurgia). Comunicar ao seu médico qualquer anormalidade ou uso recente de medicamentos, alergias medicamentosas ou alimentares e alguma outra recomendação que venha a ser pertinente. Guardar em casa objetos pessoais como jóias e bijuterias. Acordar de jejum no dia da cirurgia, tomar banho completo com o sabonete rreceitado e chegar na clínica no horário programado.


A CIRURGIA

 

A cirurgia geralmente pode ser ambulatorial, podendo ter alta hospitalar no mesmo dia da operação. Na Clínica de Cirurgia Plástica da LT, a cirurgia é coordenada pela Dra. Sonia Adad, o ato dura cerca de 3 horas e, em geral, é realizado sob anestesia local com sedação, ou bloqueio intercostal, ou bloqueio peridural. Tudo isto será conversado com você antes da cirurgia, ponderando-se todos os aspectos.

Lembre-se que o tempo total de permanência no bloco cirúrgico é maior que o tempo real da cirurgia pois o preparo e a recuperação pós-operatória contribuem para este aumento.
Toda e qualquer anormalidade encontrada durante a cirurgia como cistos ou nódulos serão encaminhados para exame específico, assim como também serão examinadas as peças cirúrgicas removidas nas cirurgias redutoras ou modeladoras. Os custos destes exames são de responsabilidade da paciente, devendo ser acertados diretamente na clínica ou laboratório responsável pela execução dos mesmos.


ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS

 

Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. Mesmo assim, em casos de maior sensibilidade dolorosa, o uso de analgésicos comuns resolvem bem e serão recomendados em sua prescrição de pós-operatório. Somente use medicamentos recomendados pelo seu médico, seguindo todas as orientações dadas pela equipe cirúrgica. É melhor que você esclareça suas dúvidas com quem o operou ao invés de pedir orientações a amigos que não conhecem detalhadamente o seu caso.

A cliente receberá alta hospitalar com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação:
-Repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos dos braços;
-Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Não deitar de lado ou de bruços até que seja autorizado pelo seu cirurgião;
-Banhos ou trocas do soutien somente com a autorização da equipe cirúrgica ou sob sua orientação, geralmente no 1º dia após a cirurgia;
-Não trocar ou manipular os curativos, mesmo que haja um pequeno sangramento ou drenagem de alguma secreção (que é normal e não deve assustá-la). Todas as trocas de curativos deverão ser feitas pela equipe cirúrgica ou orientadas por ela;


OBSERVAÇÃO

 

ESTÃO PROGRAMADOS 04 (QUATRO) RETORNOS PARA CURATIVOS:

  • UM NO 1º DPO (DIA DE PÓS-OPERATÓRIO), 
  • UM ENTRE O 7º E 10º DPO, 
  • UM ENTRE O 14º E 21º DPO, 
  • E OUTRO ENTRE 28º E 30º DPO;  
  • UM RETORNO NO 3º (TERCEIRO) MÊS APÓS A CIRURGIA PARA REALIZAÇÃO DAS FOTOS DE PÓS-OPERATÓRIO;  
  • E 01 (UM) RETORNO ANUAL PARA CONTROLE COM ULTRASSOM DE ROTINA. 

 

É importante lembrar que estaremos sempre à disposição para quantos retornos forem necessários.

OS CURATIVOS DO PRIMEIRO MÊS SERÃO REALIZADOS NAS SALAS DE CURATIVOS PELOS MÉDICOS E ENFERMEIROS DA EQUIPE DO DR. LEONARDO, E SEMPRE QUE NECESSÁRIO ACOMPANHADO POR ELE.

-Exposição ao sol, com o intuito de bronzear, somente será permitida após 60 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com o uso de bloqueadores solares;
-Vida sexual, com moderação estará liberada após 8 dias da cirurgia;
-A paciente jamais deverá fazer compressas quentes na área operada, para melhorar o inchaço. A pele ainda estará sensível e poderá ocorrer queimadura de 3º grau.


INTERCORRÊNCIAS

 

As intercorrências são situações que surgem no período pós-operatório e geralmente não interferem no resultado. São exemplos: equimoses (manchas roxas na pele), edema (inchaço), pequenos hematomas que podem drenar espontaneamente ou necessitar drenagem cirúrgica, eliminação de pontos internos (por volta de três semanas), deiscência de pontos (abertura do corte), alterações transitórias de sensibilidade etc. Outras intercorrências indesejáveis e mais complexas, que felizmente são raras: infecção, grande deiscência (abertura) de pontos, necrose (morte) parcial ou total da pele das aréolas, grandes hematomas que precisam ser drenados, necrose da gordura no local dos pontos
internos, e as intercorrências pertinentes a qualquer procedimento cirúrgico.

 Também nos casos de gravidez posterior podem ocorrer alteração da forma e elasticidade da pele até mesmo com formação de estrias e pigmentação das aréolas e das cicatrizes. A existência destas intercorrências não deve ser transmitidas a seus amigos e familiares. Eles poderão deixá-la insegura, nada podendo fazer efetivamente para ajudá-la. Isto gera angústia dúvidas e insegurança. CONTINUAR CONFIANDO NO SEU MÉDICO É O MELHOR CAMINHO E ELE SABERÁ COMO LHE AJUDAR, POIS SÓ ELE SABE REALMENTE COMO FOI REALIZADA A SUA CIRURGIA.


EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO

 

A mastoplastia redutora e a mastopexia não são cirurgias para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias etc interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários. Esta nova cirurgia não é, entretanto, um retoque da primeira. É um novo procedimento que poderá ser indicado para tratar os efeitos do tempo sobre as mamas.


IMPORTANTE

Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia. As cirurgias de retoques, quando necessárias, serão aconselhadas pelo cirurgião, devendo-se respeitar o tempo necessário para a adequação dos tecidos e acomodação das cicatrizes. Quando realizadas em momento inoportuno, podem não alcançar os resultados desejados. Os retoques não significam incapacidade técnica mas sim uma revisão cirúrgica para se alcançar resultados ainda melhores. Os custos destes possíveis retoques serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não serão cobrados honorários da equipe cirúrgica desde que estes retoques sejam realizados no período sugerido pelo cirurgião. Para fins de honorários, será considerado retoque, todo procedimento indicado pelo seu cirurgião, seguinte à primeira cirurgia, num período subseqüente de 12 meses. Após este período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.

 

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